
Mais uma vez a SATA está discriminando os açorianos disseminados pelo mundo, especialmente os que vivem nos EUA tanto na costa leste ou no oeste, bem como os que vivem no Canadá. É lamentável que os presentes administradores desconheçam que os emigrantes são os clientes que têm mantido a SATA viva, porque gostam da sua ilha, da sua cultura e da sua gastronomia, o que os leva a poupar com dificuldade dinheiro para passar umas semanas na ilha/s. É do conhecimento geral que o governo antecedente, embora tenha governado pelo menos dois mandatos nunca resolveu o problema da SATA Airlines em combinação com a administração da Sata. O que é desonesto é ouvir-se os membros do PS (conferências, jornais e televisão) censurarem o presente governo, contudo o governo socialista teve os mesmos problemas, mas nunca os resolveu. Seria relevante e recomendável que os partidos se entendessem para bem de todas as ilhas. Temos de ter em consideração que o número se habitantes das ilhas pequenas somada, é menor do que a das ilhas maiores, o que indica que o voto destas ilhas não tem impacto nas eleições, mas devem ser respeitadas. A diáspora está preocupada e enfurecida com as alterações que a SATA apresentou ao público em termos do custo de uma viagem de ida-e-volta que aumentou irresponsavelmente limitando a visita ao arquipélago, ou seja, paga-se 900 a 1.500 + - dólares ou euros por viagem. É inaceitável que as passagens passem a ser $2.731 para as Lajes e $2.725 para Ponta Delgada. Os imigrantes, bem como os residentes nas ilhas gostavam de saber quem paga as viagens dos membros do governo? Somos nós, o povo local e os imigrantes! que têm casas, terras, propriedades etc., que pagam contribuição pelos haveres que são deles e foram dos pais, avós e bisavós etc.. Como pode ser aceite a atitude da TAP e SATA que pretendem voar para Nova Yorque com uma passagem que vai custar pouco mais de 500.00 dólares, enquanto os açorianos que vivem em Massachussets e Califórnia têm de pagar mais de mil dólares por viagem. Vejam só, se escolher uma cadeira num lugar no avião paga-se mais 60.00 dólares por cadeira. Também é angustiante que os casais não têm o direito de se sentarem juntos, especialmente os mais idosos com necessidade especificas, bem como as crianças. As companhias de aviação portuguesas estão falidas, mas podiam estar a funcionar bem e sobreviver, se negociassem entre si as rotas e países que podem ou poderiam servir. Muito se tem falado e escrito sobre o comportamento inaceitável da SATA pela diáspora a todos níveis. São as companhias comerciais e industriais, os clubes, restaurantes, bares, igrejas, grupos sociais, desportivos e culturais, escolas de ensino do português para crianças e adultos, grupos de futebol bem como os alunos universitários portugueses e luso-portugueses que estudam em Massachussets e Califórnia e que regressam á Universidade dos Açores e também às universidades no continente etc. Será que a administração da SATA Airlines e o Governo Regional dos Açores não se preocupam com o custo das passagens para os açorianos que vivem na América do Norte?
A informação mais recente da SATA Airlines diz-nos que alugou um avião que leva 299 para não dizer 300 passageiros, que só voa para Ponta Delgada semanalmente, mas não nos dizem quanto vai custar, ou se vão devolver aos passageiros que compraram as suas passagens há meses o que lhes deve ser restituído, se a SATA for séria. Honestidade é muito importante em negócio.
