Neste mundo, na verdade
A fome não faz sentido,
Temos tudo em quantidade,
Está é mal dividido!…
A fome que para aí temos
Conhecemos a razão,
O modo que nós fazemos
Quitando a distribuição!…
Não faltam os cereais,
Tudo que precisa ter
Em quantidade, até mais,
Do preciso p’ra viver!…
O mundo tem abundância
De tudo e coisas boas,
Mas, a terrível ganância
Divide os bens e pessoas!…
Bastava só um quinhão
Que ao rico sobra na mesa,.
Uns miolinhos de pão,
Já ajudava a pobreza!…
E alguns senhores mandantes,
Que, desnecessáriamente
Gastam somas importantes
Que ajudava muita gente!…
Dar ajuda, não precisa
Que quando alguém se acode,
Despir a nossa camisa,
Cada qual faz o que pode!…
Tudo o que nós vamos dando,
Vai lá na Eternidade
Na sua conta somando
Pouco a pouco a quantidade!
Vamos nós pensar primeiro,
No após morte as razões
Não são vistas com dinheiro,
Mas com as Boas Ações!…
É elas que vão somando
Uma a uma até final,
E a conta vai aumentando
No que se faz, Bem ou Mal!…
E quem não pode, ou não quer
Ajudar, seja leal,
Se o bem não pode fazer,
Ao menos não faça mal!
Quem não pode e não acode,
Tem Deus lá na sua conta
Tal como alguém que pode.
Não pode, mas Deus aponta!
Mas voltando aos governantes,
Não esquecer com firmeza
Que são os mais imprtantes
Para acudir a pobreza!…
E não digo nada novo,
Mas eu não posso calar,
O dinheirinho é do Povo,
Há que o Povo ajudar!…



0 Comments