Em muitas situações
Cujo dinheiro é questão,
Sabemos, o senhor Bilhões
É dos ricos da nação!
E, o seu dinheiro tem força,
Age de muita maneira,
Firme que não há quem torça,
Compra tudo quanto queira!…
Por vezes até eu noto
No votar duma Nação,
Ele compra, voto a voto,
Ganha qualquer eleição!…
Porque comprar a vontade
De certo o senhor Bilhões,
Fica com autoridade,
No governo das nações!
Sabemos, já não é novo,
Que é no voto de alguém
Que sustenta a voz do povo.
Vendida, já não a tem!…
Pois, quem seu voto vendeu
Na ganância do dinheiro,
Nem só perde o seu poder,
Como tira a do parceiro!…
Há que haver união,
Atentos no dia a dia,
Porque o voto na Nação,
Afirma a Democracia!,…
Nossa vontade vendida,
Quem a justiça procura,
De liberdade perdida,
Entra numa Ditadura!…
Aí, somos como anjinhos,
Sem ter vontade, calados,
Uns autênticos bonequinhos,
Por cordelinhos guiados!
O voto há que ser pensado,
Vendido, é uma maldade,
Porque o voto é sagrado,
Entre os Povos, a vontade!…
Daí nos nasce as razões,
Dentro da Democracia,
O dinheiro do senhor Bilhões
No que interessa, desafia!…
Estes milhões da despesa,
Usados de outros modos,
Ajudavam a pobreza,
Porque este mundo é de todos!
São histórias já contadas,
Mas, ideia nos indica
As quatro tábuas pregadas,
Cujo resto, p‘aí fica!…
Após morte, o que encerra
Da vida, nada se sente,
São sete palmos de terra
Que nos cobre eternamente!



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