Sexta-feira, 10 de Outubro de 2025, o Fabric Arts Festival apresentou um jantar designado “Calafonas Dinner: Back for a Beat of Saudade” com duas colaborações artísticas: uma musical outra gastronómica, que reuniram uma festa artística que surpreendeu, alimentou e agradou todos os cinco sentidos dos presentes.
O jantar ocorreu no Centro Cultural de Fall River, propriedade do icónico Marc Dennis, o grande impulsionador da música da diáspora na década de 70 e 80. O Fabric Arts Festival é organizado por Michael Benevides, co-fundador deste festival e proprietário da Portugalia Marketplace, que é, segundo Benevides, um empório gastronómico que presta homenagem à comunidade e à cultura oferecendo não apenas comida e vinho, mas também arte portuguesa.
Pela primeira vez em 2019 o Fabric foi estabelecido em colaboração com a Casa dos Açores da Nova Inglaterra (CANI), sendo um festival anual criado para promover a arte contemporânea açoriana, celebrar o património industrial de Fall River e destacar a cidade como um destino para artistas.
Durante o jantar, Henrique Ferreira (DJ Milhafre) e Diogo Lima juntaram sons contemporâneos à música portuguesa e açoriana da diáspora dos anos 70 e 80, projetando imagens dos artistas e grupos de então nas paredes do Centro Cultural Português, com faixas que também fazem parte da “Calafonas: Música da Diáspora Açoriana e Portuguesa 1970’s – 1980’s”, um álbum recentemente lançado por Henrique Ferreira. Todos os presentes ouviram, apreciaram e dançaram num ambiente contemporâneo.
Ao mesmo tempo, o conceituado chef açoriano Hugo Ferreira (“O Calheta”, Ponta Delgada) preparou uma ementa renovando pastéis de bacalhau, sopas do Espírito Santo, bifanas e os pastéis de nata, que foram executados em colaboração com o chef de renome Mitch Maurício (de raízes micalenses e florentinas) e que já é parceiro do festival há vários anos.
Estes pratos, renovados pela criatividade moderna de Hugo e Mitch deliciaram todos os presentes, evocaram memórias e paladares de outros tempos, promovendo a transição de sabores tradicionais acessíveis a novas gerações.
O Festival prometeu inserir a arte moderna na gastronomia tradicional açoriana e na música luso-açoreana da diáspora dos anos 70 e 80, e assim o fez, como prometeu.
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