Geminação Hudson, MA – Vila do Porto, Santa Maria

by | Nov 19, 2025 | Eventos Comunitários

 

Final dos anos 1800, início dos anos 1900 começou a imigração portuguesa para Hudson, MA. Muitos imigrantes vêm da ilha de Santa Maria, especialmente da Vila do Porto. Forma-se uma comunidade luso-americana muito forte.

1914-1919 — Os portugueses de Hudson começam a organizar a tradicional Festa do Espírito Santo, trazida dos Açores.

Meados do século XX — A festa desaparece por um tempo, possivelmente devido à guerra e à assimilação cultural.

1974 — A festa do Espírito Santo é retomada em Hudson. A tradição ajuda a reforçar os laços com Santa Maria e a cultura açoriana.

1986 — Geminação oficial Hudson-Vila do Porto tornam-se oficialmente vilas irmãs. A geminação celebra os laços culturais, históricos e familiares das suas localidades.

1986-2020 — Prossegue o intercâmbio cultural através de festas, eventos comunitários e visitas informais. O Clube Português de Hudson e outras entidades mantêm vivas as tradições açorianas.

Julho de 2024 — Delegação da Vila do Porto visita Hudson. Celebra-se o 38.º aniversário da geminação. Autoridades da Vila do Porto participam na Festa do Espírito Santo em Hudson. Homenagens, eventos e celebrações reforçam os laços culturais.

Setembro de 2024 — Visita de Hudson a Vila do Porto

Autoridades de Hudson, incluindo o presidente da Câmara Municipal, viajam aos Açores. O objetivo é reforçar os laços através de intercâmbios culturais e cooperação municipal.

Presidente da Vila de Hudson visita Vila do Porto, Santa Maria

(Quarta-feira, 11 de setembro de 2024)

Vila do Porto recebeu o “chairman” da vila de Hudson

Na sessão de cumprimentos, Bárbara Torres Chaves, presidente da Câmara Municipal de Vila do Porto, frisou que esta visita simboliza a importância das relações de amizade e cooperação entre as duas “vilas irmãs” e fortalece os laços que unem estas  comunidades, lembrando e realçando a grande comunidade mariense que reside em Hudson e que contribui de forma muito significativa para o desenvolvimento económico e social daquela vila americana, referindo ainda que esta é uma característica dos marienses e que se estende por todas as nossas comunidades marienses espalhadas pelo mundo.

Para além da sessão de cumprimentos com o executivo municipal da Vila do Porto, decorreram visitas ao Clube Naval de Santa Maria, à Agromariense Coop, à ARCOA  e ao Teleporto de Santa Maria, com o objetivo de serem apresentadas algumas das potencialidade da ilha de Santa Maria em termos gastronómicos, mas também ao nível da prestação de serviços, que possam no futuro vir a constituir-se como fatores de trocas comerciais entre os dois países.

Império Mariense de Hudson 50+1

“Sou das Terras do Império do Espírito Santo”

– Referiu o bispo António de Sousa Braga ao Papa João Paulo II

Quando o saudoso António de Sousa Braga, Bispo de Angra, foi recebido pelo então Papa João Paulo II, na sua histórica visita a Portugal, Sua Santidade perguntou a D. António, qual a diocese a que pertencia, ao que o antigo bispo da Diocese de Angra disse: “Das Terras do Império do Espírito Santo”.

Esta frase traduz o sentimento profundo com que D. António de Sousa Braga via a forma original com que os seus conterrâneos festejavam as Festas do Espírito Santo, sentimento este repartido por uma nova geração que não se intimida publicamente de demostrar tal sentimento onde destaca o objetivo que é “implementar medidas e ações concretas devidamente planeadas consistentes e perduráveis para preservar e valorizar esta vivência extraordinária (Os Impérios do Dívino Espírito Santo de Santa Maria) replicada ao longo dos tempos, que é o nosso património vivo.

Não é por acaso que em Santa Maria o “Império” não é um edifício, mas sim celebração de fé, alegria, partilha e cooperação entre as pessoas”.

Quem assim fala é Domingos Barbosa, vice-presidente da câmara de Vila do Porto, assegurando que “os impérios marienses atualmente possuem vitalidade e não se pode dizer que haja uma ameaça iminente à sua contiuidade. A comunidade tem sabido corresponder às novas realidades, contudo é preciso antecipar e acautelar constrangimentos futuros”, concluiu Domingos Barbosa.

Fotos de pTimages/A.Pessoa:

 

 

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