Grupo Sata novamente distinguido nos World Travel Awards 2025
As companhias aéreas do Grupo SATA – SATA Air Açores e Azores Airlines – foram distinguidas com dois prémios nos prestigiados World Travel AwardsTM 2025, em categorias que reconhecem a excelência na aviação europeia.
“Esta distinção é o reflexo da dedicação e da preocupação em bem servir os nossos passageiros e, consequentemente, o reconhecimento do trabalho desenvolvido ao longo dos anos. É um prémio que representa a persistência do coletivo de colaboradores do Grupo SATA. Agradecemos a todos os que votaram em nós, bem como à organização dos World Travel Awards” salienta Rui Coutinho, Presidente do Conselho de Administração do Grupo SATA.
A SATA Air Açores foi eleita Europe’s Leading Regional Airline 2025, destacando-se pela qualidade do serviço prestado nas ligações inter-ilhas no arquipélago dos Açores. Já a Azores Airlines recebeu o prémio de Europe’s Leading Airline to North America 2025, distinção que reconhece o investimento contínuo da companhia no mercado norte-americano, para onde a transportadora opera há mais de duas décadas.
Este é o segundo ano consecutivo em que ambas as companhias são agraciadas, reforçando a reputação do Grupo SATA no setor da aviação internacional. A distinção representa, simultaneamente, um estímulo e um compromisso para com a melhoria contínua.
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Governo dos Açores quer apoio da FLAD para criar Centro Interpretativo da Base das Lajes
O vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, defendeu que a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) deve apoiar a criação do Centro Interpretativo da Base das Lajes, que considerou estratégico para a região. “É obrigação da FLAD apoiar este projeto, porque ela existe comprovadamente, documentalmente, financeiramente, devido ao acordo da Base das Lajes”, afirmou Artur Lima, numa conferência sobre o Centro Interpretativo da Base das Lajes.
Em 2023, o Governo Regional dos Açores assinou um protocolo com o Instituto Histórico da Ilha Terceira (IHIT) para que fosse criado um plano de estudos destinado à implementação do centro interpretativo, na ilha Terceira.
O trabalho está concluído e será agora submetido a uma comissão científica, composta por investigadores nas áreas de história e relações internacionais.
“O Centro Interpretativo da Base das Lajes é uma iniciativa de caráter estratégico para a ilha Terceira e para todo o arquipélago, porque aprofundar o conhecimento sobre as transformações sociais, económicas e culturais, que esta originou, é preservar a nossa história e a nossa identidade, divulgar esse conhecimento é abrir caminho a novas formas de desenvolvimento e dinamização económica”, frisou o vice-presidente do executivo açoriano.
Segundo o coordenador do estudo, Armando Mendes, o centro interpretativo tem como grande visão “o encontro de culturas” e deverá ser estruturado em três dimensões.
Por um lado, é proposto um centro interpretativo tradicional, instalado, preferencialmente, no ‘bunker’ de controlo e comando da Serra do Cume, na Praia da Vitória. Com uma aposta, sobretudo, em conteúdos multimédia, esse centro seria destinado a locais e turistas, mas também a escolas.
Numa segunda dimensão, o trabalho propõe a criação de percursos turísticos, nas freguesias localizadas junto à Base das Lajes, com um impacto económico nessas comunidades.
O projeto prevê ainda a criação de um núcleo permanente de investigação, que permitiria fixar pessoas na ilha, que quisessem produzir conhecimento nesta área.
“Vamos continuar a estudar e vamos, sobretudo, tentar encontrar um modelo de estudo que seja prospetivo, para que os decisores políticos açorianos tenham por trás de si pensamento”, explicou Armando Mendes, doutorado em História, Defesa e Relações Internacionais, com uma tese sobre a Base das Lajes.
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Açores avançam com assinatura de jornais regionais para as escolas e instituições
O Governo dos Açores vai avançar esta semana com um programa de assinaturas de jornais regionais para as escolas e instituições sociais e com pacotes de publicidade institucional para apoiar a comunicação social.
“Ainda este mês vamos implementar o programa de assinatura de jornais, ou seja, a região irá fazer chegar a todas as escolas e instituições de caráter social todos os jornais da região”, avançou o secretário dos Assuntos Parlamentares e Comunidades do executivo açoriano.
Paulo Estêvão falava aos jornalistas na escola secundária Antero de Quental, em Ponta Delgada, onde apresentou aos estudantes a campanha de oferta de assinaturas digitais de jornais a jovens lançada pelo Governo da República. Na ocasião, o secretário regional, com a tutela da comunicação social, adiantou que os Açores também vão avançar esta semana com o programa de assinaturas de jornais dedicado às escolas e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), medida prevista no Plano de Ação para os Media Açorianos.
O secretário regional lembrou, também, as ações de formação dedicadas a jornalistas patrocinadas pelo Governo Regional e garantiu que os pagamentos à comunicação social “estão todos em dia”.
“Todas as faturas que recebi foram pagas. Tudo. Não se pode dizer que o governo demora muito a pagar”, asseverou.
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Professor da Faculdade de Medicina do Porto suspenso por alegado assédio de alunas
A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) suspendeu preventivamente um professor daquela instituição após tomar conhecimento de queixas de alunas que o acusam de importunação em redes sociais.
”O diretor da FMUP [Altamiro da Costa Pereira] determinou a suspensão preventiva e imediata do docente em causa e iniciará, logo que possível, os procedimentos necessários, visando o apuramento integral dos factos e a consequente tomada de decisões quanto ao futuro deste docente na instituição”, lê-se numa resposta enviada, por escrito, à Lusa, após questionada sobre um caso de alegado assédio em redes sociais por parte de um docente.
Também em resposta à Lusa, por mensagem escrita, o professor em questão garante que “nunca assediou ninguém pessoalmente ou através de meios digitais”.
“Gostaria de esclarecer, de forma inequívoca, que nunca assediei ninguém, seja pessoalmente ou através de meios digitais. Trata-se de uma caso de roubo de identidade. Nunca enviei qualquer mensagem e irei apresentar participação às autoridades competentes”, lê-se na mensagem enviada à Lusa por SMS.
Um grupo de alunas da Universidade do Porto (U.Porto) alega estar a ser importunada e perseguida digitalmente por um professor da FMUP e enviou uma queixa à Reitoria da Universidade do Porto, alegando “importunação em redes sociais”.
Fonte oficial da reitoria confirmou à Lusa que a queixa contra um professor daquela instituição de ensino superior deu “entrada nas serviços jurídicos”.
O grupo de alunas da U.Porto que fez a denuncia, conta que o professor da FMUP as segue nas redes sociais, coloca ‘likes’ (gosto) em fotos privadas, interage com as ‘stories’ (histórias em vídeo partilhadas) e manda mensagens inoportunas”.
“A ação transcende a FMUP. Alunas de outras faculdades relatam casos semelhantes. No nosso caso temos entre 17 e 22 anos e, após comparação, verificamos mensagens iguais do referido médico a seis colegas e no mesmo dia (…) Algumas de nós achávamos ser uma rede de uso profissional pelo conteúdo publicado, mas quando nos segue, põe ‘likes’, segue ‘stories’, coloca corações e manda mensagens a dizer que é cirurgião e professor parece-nos grave e inoportuno”.
Face à “gravidade das situações relatadas”, o diretor da FMUP determinou a suspensão preventiva e imediata do docente em causa.
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OE2026: Primeiro-ministro garante não ter qualquer intenção de privatizar Segurança Social
O primeiro-ministro garantiu segunda-feira não ter qualquer intenção de privatizar a Segurança Social, depois de o deputado do JPP o ter questionado sobre essa matéria e pedido esclarecimentos sobre como vai garantir a igualdade entre todas as regiões.
Numa intervenção durante o debate do Orçamento do Estado para 2026 na generalidade, o deputado único do JPP, Filipe Sousa, questionou o Governo sobre o que disse ser uma “excessiva concentração dos investimentos e decisões nos grandes centros urbanos”, pedido ao primeiro-ministro que garanta uma “igualdade real de oportunidades no acesso aos recursos no que diz respeito ao investimento público”.
Na sequência, Filipe Sousa pediu a Luís Montenegro que explicasse como vai garantir que a estratégia de crescimento económico não se traduz em “cortes ou atrasos nos investimento essenciais, nomeadamente na saúde, na habitação e na Segurança Social, penalizando as populações”.
“O Governo criou um grupo de trabalho para estudar a reforma da Segurança Social. Estará o primeiro-ministro em condições de garantir que nessa reforma não está prevista nenhuma alteração estrutural que passe pela privatização da Segurança Social?”, questionou.
Montenegro respondeu apontando que foi um anterior executivo socialista que “abriu a discussão sobre uma futura revisão da Segurança Social e a análise da sustentabilidade”.






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